O amor é paciente, o amor é bondoso

O dia 14 de fevereiro é a data mais romântica do mundo. É quando as pessoas de muitos países celebram o dia dos namorados – diferente da gente aqui no Brasil, que comemora no dia 12 de junho.

Mas se você comparar as origens das duas datas, o 14/02 é muito mais romântico. No Brasil, a data foi determinada em 1948 por um publicitário que precisava aquecer as vendas de uma rede de lojas.

Já o Valentine’s Day, ou dia de São Valentim, homenageia um padre romano que acreditava no amor. A versão mais aceita dessa história conta que, no século III, o imperador Claudius II proibiu os casamentos. E ainda assim Valentim continuou a fazer cerimônias, porque acreditava que o casamento dá sentido à vida.

Só que o imperador descobriu e mandou prender o padre. E aí entra o detalhe mais romântico: a filha cega de um carcereiro, chamada Artérias, foi visitar Valentim na prisão. Os dois se apaixonaram tanto, que a jovem recuperou a visão. Mas o imperador não estava nem aí e, no dia 14 de fevereiro do ano 270, decapitou Valentim.

O romantismo é vermelho e rosa

Dois séculos depois o papa Gelásio instituiu o dia de São Valentim como símbolo dos namorados. E até hoje o hábito de enviar cartões, inspirado em uma cartinha assinada “do seu Valentim” pra Artéria, alimenta as histórias de amor.

A gente sabe dessas coisas e fica louca pra viver uma história romântica também, né? E a publicidade nem incentiva, quando esfrega na nossa cara flores, corações e cenas em vermelho e rosa. Quem não quer receber um cartão cheio de corações, assinado “do seu (espaço pro nome do crush)”?

E aí o que a gente faz? A gente vai lá e transforma a primeira chance de relacionamento no amor da nossa vida. Romantiza, fantasia, supervaloriza uma pessoa que nem combina tanto assim com a gente. E, se tudo dá certo(???), daí a pouco está em um namoro frustrante ou até abusivo.

O amor é paciente, o amor é bondoso

Então hoje é um bom dia pra lembrar uma passagem bíblica que não vai deixar a gente ser levada pela maré do romantismo vazio. Quando estiver em dúvida se a pessoa com quem você está é o amor que Deus escolheu, avalia I Coríntios 13:4-13:

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará”.


Você é amada desse jeito? O amor que você sente tem essas características? Porque amar é tão importante quanto ser amada, né? Se não é assim, tente acertar as coisas com muita oração e diálogo.

Mas se não for possível construir um relacionamento saudável, não tenha dúvida: a pessoa que não te trata com respeito e carinho não é o amor que Deus escolheu pra você. Ainda que ela envie flores e bombons.

Não hesite em abrir mão dos cartões açucarados e presentes de laços vermelhos. Porque sozinha, sozinha, sozinha, você nunca estará: “o Senhor, o seu Deus, estará com você” (Josué 1:9). Por isso escolha sempre o amor, e o amor é muito mais que romantismo.


No amor não há medo
Baixe o papel de parede: O Senhor está comigo e eu não tenho medo
Baixe o papel de parede: Ele nos amou primeiro