“Vocês são a luz do mundo”, Jesus disse à multidão no Monte das Oliveiras. (Mateus 5:14)
A fulaninha que gosta de aparecer se decepcionou um pouco, porque ela queria, sim, ser a luz. Mas pensava em brilhar sozinha: “Se toda essa gente for luz, quem é que vai me notar?”
Jesus continuou: “Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte”. A fulana decepcionada imaginou a cena e começou a achar interessante. “Porque a luz de uma cidade inteira certamente chega mais longe do que uma só lâmpada, né?”
Ela refletiu: “Se todo mundo acender a própria luz o resultado vai ser muito mais poderoso e os caminhos vão ficar iluminados pra todo mundo, em qualquer lugar. Quer dizer: se as outras pessoas em volta forem luz, vai ser muito melhor pra mim também…”
E você, já reparou também no poder dessa metáfora? Se todo mundo em volta de você se preocupar em ser mais amável, mais empático, mais justo, como a SUA vida também ficaria mais iluminada e leve?
Não é apenas sobre você
Jesus continuou: “Ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a em lugar apropriado e assim ilumina a todos os que estão na casa.” (Mateus 5:15)
Nesse momento a amostrada cairia do cavalo, mas ela já tinha começado a entender e continuou a viajar mentalmente. “Então quando ele fala pra eu ser luz, não é pra eu me beneficiar do meu lindo brilho, mas pra iluminar a vida dos outros. Ser luz não é apenas sobre mim, mas sobre os outros…
“Ela já estava impressionada, porque tinha concluído que essa coisa de ser luz era muito mais significativa do que imaginara. “É sobre uns pelos outros, e todos juntos alcançando um dia a dia muito mais feliz”
Então Jesus finalizou: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao pai de vocês, que está nos Céus”. (Mateus 5:16)
É sobretudo entre você e Deus
Foi aí que a fulaninha ficou boquiaberta: “Se eu for a luz do mundo, além de transformar a vida das pessoas, ainda vou honrar a Deus. Quando eu tenho uma palavra de conforto pra alguém que sofre, eu honro a Deus; se dou um prato de comida ou participo da campanha do agasalho, eu glorifico a Deus; quando faço o que é certo mesmo se ninguém estiver vendo, ainda assim sou luz, porque estou adorando ao meu Deus.
Afinal, ‘ser a luz do mundo’ é a essência de uma vida cristã (Marcos 12:30-31): amar ao próximo como a mim mesma (na prática: tratar todo mundo como eu gostaria de ser tratada) e a Deus sobre todas as coisas (na prática: fazer sempre o que Jesus faria pra honrar o Pai)”.
Você também já parou pra pensar no poder de transformação dessa decisão? Você não gostaria de ser mais uma candeia nessa cidade das luzes?
