Acredito demais no poder das palavras. Inclusive tenho algumas guardadas dentro de mim pra lembrar em momentos cruciais. Quando a ansiedade e o medo do futuro começam a dominar, por exemplo, fico mentalmente repetindo Mateus 6:34: “basta a cada dia o seu mal”.
À vezes, também, alguma amiga fala exatamente aquilo que eu precisava ouvir. Nem sempre é o que QUERIA ouvir, mas, se ela fala do jeito certo, as palavras necessárias podem mudar meu dia pra melhor. Podem mudar inclusive meu jeito de pensar sobre um assunto e me ajudar a evoluir.
A hora de calar
Outras vezes quem me ajuda muito é a pessoa que não diz nada em uma discussão iminente. Porque muitas coisas não precisam ser ditas. Principalmente se não der tempo de parar e pensar nas consequências do que se vai dizer: será que isso vai ajudar a pessoa, ou, mesmo sendo verdade, vai fazê-la se sentir mal? Vai apenas afastar essa pessoa de mim? Será que essas são as melhores palavras, ou podem gerar uma interpretação errada e magoar?
Porque o problema em alguns casos não é nem o que a gente fala, mas como fala. Pra quem fala. E por quê fala. Se o que você vai falar apenas for causar mais confusão, pra quê? Se depois você vai ter de falar mais um montão de coisas pra explicar ou consertar uma frase mal colocada, pra quê? Enfim, ficar em silêncio não seria muito mais sensato?
Por isso, ser cuidadosa com o que fala, quer dizer: pensar nos motivos que te levam a dizer alguma coisa pra alguém, escolher as melhores palavras, o melhor momento – e, se for o caso, não dizer nada – com certeza vai evitar que você sofra ou que faça alguém sofrer. Descubra o poder do silêncio!
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Fé é a certeza daquilo
que esperamos
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